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Diretoria Pro-Tempore




“NON OMNIS MORIAR”
Não morrerei por inteiro!

O aforismo idealizado para representar o sentido e pensamento da Academia Paulista de Medicina Veterinária – APAMVET será o seguinte: “non omnis moriar”, cujo significado na última flor do Lácio, como Olavo Bilac – “o Príncipe dos Poetas Brasileiros” denominou o idioma português é “não morrerei por inteiro”.

Com essas orgulhosas palavras Horácio concluiu sua Coletânea de Odes, no ano 20 d.C. certo de que sua obra lhe granjearia a imortalidade poética. A frase, ainda é famosa e citada para representar “status” de notoriedade imorredoura entre poetas e intelectuais de todos os tempos: o de uma obra superar, por sua fama, os limites, aparentemente, intransponíveis da morte de seu autor.

Por extensão esse apotegma, também, tem sido aplicado a quem conquistou notoriedade digna da imortalidade, por outro feito notável – não necessariamente de caráter poético e literário – ou mesmo, banalmente mortal, a propósito da lembrança que alguém ilustre deixou após sua morte.

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"Conheça os expoentes da Medicina Veterinária Paulista"



ACADÊMICO RUFINO ANTUNES DE ALENCAR FILHO

NOTA DE FALECIMENTO

A classe veterinária foi alertada no primeiro decêndio deste mês de abril do ano da graça de 2012 pela infausta notícia do falecimento do ilustre colega e Acadêmico da APAMVET - Doutor Rufino Antunes de Alencar Filho [cadeira nº 28ª Patrono - Carlos de Almeida Santa Rosa]. O Brasil e, particularmente São Paulo, perdeu um de seus mais ilustres cidadãos e cientistas, a Medicina Veterinária e especialmente o Instituto Biológico de São Paulo sentirão a insubstituível participação de um carismático líder, iminente pesquisador. A Medicina Veterinária Paulista terá de conviver com a ausência do mestre e querido amigo e Confrade, que em sua atividade continuou a missão formadora de profissionais e de disseminador das conquistas das ciências Veterinárias de seus Mestres homenageados em livro de sua lavra, publicado em nove de setembro de 2000: "Biografias de Médicos Veterinários Ilustres".

Os Veterinários Paulistas e os Acadêmicos da Academia Paulista de Medicina Veterinária perderam um grande companheiro, um amigo afável que a todos orientava e auxiliava, sempre nos recebendo com o conselho adequado e exato, com a palavra certa e confortadora quando fosse o caso... Por tudo isso, por nós ele foi e sempre será considerado como criador e um dos maiores expoentes da Patologia Veterinária e do Instituto Biológico - onde por ambas labutou durante seu exercício profissional.

Por tudo que fez, o Acadêmico Rufino Antunes de Alencar Filho mereceu e continuará merecendo as homenagens e o preito de saudades da Medicina Veterinária Brasileira e, a todo momento estará em nossos corações. O Amigo querido sempre terá um lugar de honra e, em nossa lembrança, representará a eterna saudade de um ser querido, formidável e inesquecível.

As manifestações e homenagens não serão suficientes para acalmar ou extinguir a tristeza e dor que sentem seus familiares diretos - eles perderam muito mais do que todos nós, perderam o esposo amado e o pai querido. Nada que se diga ou se faça acalma essa dor ou afasta essa tristeza, isso caberá ao tempo... E, esse doravante, sempre levará as marcas indeléveis da presença e da vida profícua do agora pranteado Acadêmico Rufino.

A lembrança do estimado Acadêmico Rufino Antunes de Alencar Filho continuará viva na memória das diversas gerações de Veterinários Brasileiros, principalmente dos

Paulistas, para cuja comunidade acadêmica, cientifica, profissional e social ele contribuiu com grande e extrema dedicação, a tudo fazendo com grande competência, assim como, com certeza, continuará inspirando todos os que conviveram com ele, confirmando a verdade profunda da consoladora afirmação de Guimarães Rosa "As pessoas não morrem, ficam encantadas". Bem complementadas pelas afirmações do filosofo alemão Dietrich Bonhoeffer: "Quanto mais bela e integra for uma lembrança, tanto mais difícil será a separação, mas a gratidão transforma as recordações e boas lembranças num saudável silêncio." Essas palavras representam de forma singela a homenagem da Academia Paulista de Medicina Veterinária - APAMVET ao ilustre Acadêmico Rufino Antunes de Alencar Filho, aproveitando para destacar o lema da Arcádia Paulista.

Formatação:Acadêmico Eduardo Harry Birgel


 
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