Não morrerei por inteiro!
O aforismo idealizado para representar o sentido e pensamento da
Academia Paulista de Medicina Veterinária – APAMVET será o seguinte:
“non omnis moriar”, cujo significado na última flor do Lácio, como Olavo Bilac –
“o Príncipe dos Poetas Brasileiros” denominou o idioma português é
“não morrerei por inteiro”.
Com essas orgulhosas palavras Horácio concluiu sua Coletânea de Odes, no ano 20 d.C. certo de que sua obra lhe granjearia a imortalidade poética. A frase, ainda é famosa e citada para representar “status” de notoriedade imorredoura entre poetas e intelectuais de todos os tempos: o de uma obra superar, por sua fama, os limites, aparentemente, intransponíveis da morte de seu autor.
Por extensão esse apotegma, também, tem sido aplicado a quem conquistou notoriedade digna da imortalidade, por outro feito notável – não necessariamente de caráter poético e literário – ou mesmo, banalmente mortal, a propósito da lembrança que alguém ilustre deixou após sua morte.
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